II
A minha melhor amiga tinha conhecido 3 rapazes na universidade, isto já à algum tempo, tempo esse que deu para iniciar um namoro com um deles. Outro tornou-se grande amigo dela e o terceiro, era um rapaz sem piada, muito calado, muito maricas, com medo de novas experiências, muito timido mas ao mesmo tempo, muito querido. Ela apresentou-me os 3, só me interessou o intelectual feio, puxei por ele, dei-lhe umas bebidas e consegui fazer com que se exprimisse de tal maneira que todos os que o conheciam estavam espantados. não, não dormi com ele. Trocamos números, e deixei-o á espera de uma chamada minha. Semanas depois só conseguia ter uma coisa na cabeça, ele. Ele era uma pessoa um bocado complicada, não tinha experiência nenhuma com estas coisas, o que era ainda mais engraçado.
Aprendi que com o tempo, nós vamos chegar lá e caso não dê, alguém nos vai dar a mão e levar até lá. ainda ninguém mo fez, mas sinto-me a rapariga mais feliz por o estar a fazer.
2 anos depois muita coisa mudou. Deixei de ser uma rapariga para ser uma mulher. Agora sou uma mulher casada, tenho um homem em casa, tenho outras responsabilidades. Mas muito sinceramente, não consigo estar comprometida. Eu amo muito o meu marido mas preciso de aventuras, de novas experiências, experiências que ainda não vivi. Preciso de quebrar a rotina, preciso de tempo para mim. Mas depois, preciso de tempo para nós.
A forma como ele entrou na minha vida foi muito estranha, porque dum momento para o outro, já cá estava. É um capítulo que fechado dói. Mas há uma coisa que não é saúdavel nisto: o desejo dele de ser pai. É muito dedicado a essas coisas, sonha em ter uma grande equipa de futebol mas eu não. Já foi motivo de algumas discussões. Eu não gosto que me pressionem, pressionaram-me para sair do país por causa da música e não aceitei, era agora que ia ser pressionada para ter filhos?
Um dia vou brilhar, contigo.
parte II
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