Ontem, contigo, aprendi que não preciso de justificar o amor. O amor é totalmente injustificável. Aparece a quem menos espera, quando menos espera. E tu? Tu apareces-te na minha vida numa noite recheada de copos de tequila, que acabou em sexo. Bem, não é a melhor forma de começar um romance, admito. Mas o nosso romance é bonito. Principalmente quando chegas a casa ao final da tarde e me fazes esquecer que tenho um jantar para fazer. Adoro isso.
Pedaços
Tenho uma história para vos contar.
Uma amiga minha, cujo nome não vou citar, quando tinha uns 17, 18 anos, acreditava no amor. Sonhava em perder a virgindade na praia; em passar tardes no campo de mãos dadas com ele e a citar palavras carinhosas, acompanhadas por umas quantas promessas; em apresentá-lo aos pais e ver as suas bochechas de vergonha; em apresentá-lo ao seu grupo de amigos; em andar de mãos dadas com ele por Lisboa... partilhar uma vida com ele. Era um sonho. Só que não tinha a personagem principal.
Um dia, essa personagem apareceu e ela realizou o seu sonho. Tudo o que queria, tim tim por tim tim. Desde a virgindade na praia às mãos dadas em Lisboa. Ao início, sentia-se completamente apaixonada e nada a podia deitar abaixo, nem mesmo o facto de todos os amigos lhe estarem a virar as costas. Numa manhã, ela sentou-se no sofá e recebeu a notícia que, pela primeira vez em vários meses, ele não podia estar com ela. Então, ela começou a pensar na vida, nele, na relação deles, nas mudanças que a relação lhe causou, nos amigos... e chorou, chorou muito. Numa manhã, ela apercebeu-se que perdeu todos os amigos, pelo namorado. Namorado esse que a deixou sozinha pouco tempo depois, após deixar de estar com ela durante mais de quatro dias seguidos.
O que lhe aconteceu? Mudou de escola, conheceu gente nova e deixou de acreditar no amor.
Uma amiga minha, cujo nome não vou citar, quando tinha uns 17, 18 anos, acreditava no amor. Sonhava em perder a virgindade na praia; em passar tardes no campo de mãos dadas com ele e a citar palavras carinhosas, acompanhadas por umas quantas promessas; em apresentá-lo aos pais e ver as suas bochechas de vergonha; em apresentá-lo ao seu grupo de amigos; em andar de mãos dadas com ele por Lisboa... partilhar uma vida com ele. Era um sonho. Só que não tinha a personagem principal.
Um dia, essa personagem apareceu e ela realizou o seu sonho. Tudo o que queria, tim tim por tim tim. Desde a virgindade na praia às mãos dadas em Lisboa. Ao início, sentia-se completamente apaixonada e nada a podia deitar abaixo, nem mesmo o facto de todos os amigos lhe estarem a virar as costas. Numa manhã, ela sentou-se no sofá e recebeu a notícia que, pela primeira vez em vários meses, ele não podia estar com ela. Então, ela começou a pensar na vida, nele, na relação deles, nas mudanças que a relação lhe causou, nos amigos... e chorou, chorou muito. Numa manhã, ela apercebeu-se que perdeu todos os amigos, pelo namorado. Namorado esse que a deixou sozinha pouco tempo depois, após deixar de estar com ela durante mais de quatro dias seguidos.
O que lhe aconteceu? Mudou de escola, conheceu gente nova e deixou de acreditar no amor.
Preciso de dormir.
Preciso de escrever durante horas.
Preciso de mergulhar.
Preciso de sair daqui durante um longo período de tempo.
Preciso de não andar de autocarro.
Preciso de não ouvir música.
Preciso de ler.
Preciso de conhecer coisas novas.
Preciso de ficar surpreendida com coisas bonitas de se ver.
Preciso de um fim-de-semana prolongado.
Preciso de um filme romântico.
Preciso de praia.
Preciso de calor.
Preciso de um shopping.
Preciso duma livraria.
Preciso de férias.
Preciso de escrever durante horas.
Preciso de mergulhar.
Preciso de sair daqui durante um longo período de tempo.
Preciso de não andar de autocarro.
Preciso de não ouvir música.
Preciso de ler.
Preciso de conhecer coisas novas.
Preciso de ficar surpreendida com coisas bonitas de se ver.
Preciso de um fim-de-semana prolongado.
Preciso de um filme romântico.
Preciso de praia.
Preciso de calor.
Preciso de um shopping.
Preciso duma livraria.
Preciso de férias.
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